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Dicas para prolongar a vida dos seus pneus

Para tirar o melhor rendimento do veículo, um acompanhamento diário e manutenção correta dos pneus são fundamentais. Carlos Souza, supervisor do Suporte ao Produto da Iveco, traz as dicas mais importantes e capazes de estender a vida útil dos pneus do seu Iveco:

Calibragem

A pressão dos pneus deve ser a indicada no manual do veículo, pois rodar com pressões incorretas traz grandes prejuízos. Quando correta, essa regra básica garante economia tanto na manutenção do próprio pneu quanto no gasto de combustível.

Quando a pressão é insuficiente, o pneu tende a se apoiar mais nas laterais da rodagem. No caso de pressão excessiva, o gasto será maior na faixa central de rodagem prejudicando o conforto.

Frenagens bruscas

Evite a todo custo as frenagens bruscas. Elas ocasionam o aquecimento da liga de borracha e ocasionam a perda irregular de material dos pneus, o famoso “pneu quadrado”.

Descidas

Em descidas, adote o uso dos freios auxiliares e freio motor. Aplique a marcha correta para cada descida e o uso regular do Intarder (quando houver no veículo), assim a temperatura sobre os pneus não ocasionará impacto negativo. A faixa do tacômetro ideal para isso é sempre acima da faixa verde operacional.

Rodízio de pneus

Para um desgaste equilibrado dos pneus é indicado o rodízio regular. A periodicidade vai depender de cada tipo de veículo e do peso carregado, mas distribuí-los de maneira igual ao longo do tempo vai ampliar sua vida útil.

Evite sobrepeso

Além de mudar valores de pressão ideal para cada pneu, o excesso de peso pode comprometer a estrutura dos pneus, aumentando o risco de estouros e perdas de carcaças.

Manutenção preventiva do veículo

Amortecedores, molas, freios, rolamentos, eixos, rodas e regulagem das lonas atuam diretamente sobre os pneus. Manter o caminhão bem equilibrado em todos os componentes gera ganhos de rendimento do combustível e influi diretamente na durabilidade dos pneus.

Além disso, trafegar em estradas com pavimentação irregular requer o correto alinhamento e balanceamento,  que deve ser feito entre 20.000 a 40.000 Km, segundo a severidade da aplicação do veículo.

Inspeção visual diária e limpeza

Uma simples verificação visual, aquela  do ” martelinho”, ou de uma olhada criteriosa podem indicar se as bandas estão sendo gastas de maneira incorreta, se há algum tipo de estrago ou se a pressão está se mantendo no nível correto. Na hora da limpeza basta utilizar água e sabão. Se você preferir usar produtos para dar brilho, verifique se eles são prejudiciais à borracha.

Siga sempre essas dicas e lembre-se que os hábitos e costumes de cada motorista ao volante também têm grande influência no desgaste e na durabilidade dos pneus do veículo. Assim, a manutenção correta e a prudência na hora de dirigir serão importantes para ampliar a duração dos pneus e garantir mais segurança e conforto para o motorista e os passageiros.

Conheça as consequências do excesso de peso

Uma das atribuições da ANTT é fiscalizar uma questão bastante importante do dia a dia da rodovia federal concedida, o excesso de peso. Esse assunto merece atenção, por isso há três normativos que tratam da fiscalização do excesso de peso: Código de Trânsito Brasileiro, Denatran e Contran, além da ANTT que, especificamente, estabelece os procedimentos operacionais que tratam dessa modalidade de fiscalização.

Esse controle é importante já que os problemas causados à rodovia pelo excesso de peso são muito complicados, fazendo com que a vida útil do asfalto seja prejudicada. Ele também reduz a fluidez do tráfego, devido à extrapolação dos limites de peso/potência indicados pelo fabricante, e causam um impacto nas tarifas de pedágio, devido aos custos de manutenção do pavimento e de socorro aos veículos com essa irregularidade (veículos quebrados guinchados).

Para o condutor, a importância em se transitar e transportar com consciência está, muitas vezes, na incômoda situação de, ao ser detectado pela fiscalização, ter a sua viagem retardada para a lavratura de auto de infração, além da possibilidade de ter de providenciar a regularização do excesso através de remanejamento ou transbordo da carga, o que ocasiona uma série de problemas a serem resolvidos.

Outra consequência da apreensão na fiscalização é que o transportador ou proprietário do veículo deverá se responsabilizar pelos prejuízos com o ônus da multa, o atraso na entrega, a elevação do custo de manutenção e diminuição da vida útil do veículo, provocada pelo excesso de peso transportado. Já os demais usuários também sofrem consequências, pois veículos trafegando com excesso de peso reduzem a segurança da via, devido aos maiores riscos de acidente e aos perigos existentes em uma via danificada. Com todas essas consequências, fica a dica para que os motoristas sempre tenham consciência que o excesso de carga não compensa nem mesmo um eventual lucro no custo final do frete.

Fonte: Revista O Carreiteiro