O seguro de transporte de carga é obrigatório para a contratação dos transportadores, e também para os donos de cargas. Conforme estabelecido pelo órgão do Governo que controla as atividades de seguros no país, SUSEP – Superintendência nacional de Seguros Privados, também é obrigatório que o transportador faça a averbação diária de seus embarques, passando a informação para controle da seguradora.

Caso essa informação não seja transmitida, o transportador perde o direito de receber a indenização se acontecer algum evento/prejuízo que teria cobertura na apólice, de acordo com as condições contratadas. Sendo este um assunto da maior importância, veja as obrigações que devem ser cumpridas para que o recebimento das indenizações e, por consequência, o ressarcimento dos valores aos seus clientes seja realizado.

• Transporte as cargas somente em veículos que possuam cadastro no RNTRC (Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga) válido. Independente do tipo de veiculo, se for carga, deve ter seu registro válido e vigente.
• Utilize veículos e equipamentos, como lonas e outros, que sejam adequados ao transporte de carga movimentada.
• Siga as regras de trânsito e obedeça às normas determinadas para cada via que utilizará.
• Somente utilize motoristas que sejam capacitados para a função e tenham sua carteira de motorista com a classe exigida para o transporte em questão.
• Observe as regras gerais da apólice e caso não consiga obedecer, busque a aprovação do seu corretor de seguros.
• Averbe 100% de suas cargas, sempre antes do início do embarque.
• Mantenha seus pagamentos em dia e mantenha contato com seu corretor de seguros, pois caso ocorra alterações que interfiram em sua operação, você precisa conversar com a seguradora e readequar sua apólice.

Lembre-se que estas conversas com seu corretor de seguros é um dos detalhes mais importantes, pois assim você se manterá sempre atualizado quanto a sua cobertura e também protegerá sua imagem junto a seus clientes, garantindo estabilidade às suas operações e contratos.

Fonte: Vitor Marques para Revista Na Boleia