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Pesquisa comprova eficiência do Etanol

Pesquisa encomendada por uma empresa especializada em gestão de frotas corporativas no Rio Grande do Sul mostra que o etanol apresenta um rendimento médio equivalente a 79,52% do desempenho da gasolina. O resultado vem confirmar a importância do bicombustível produzido pelo setor sucroenergético, além da sua ampla vantagem em relação ao combustível fóssil.

De acordo com a reportagem divulgada pelo jornal Valor Econômico, o estudo chegou a esse resultado levando em conta dados de clientes que estavam armazenados – o resultado quebra o paradigma aceito pelo mercado de que o ponto de equilíbrio entre os dois combustíveis é de 70%.

A pesquisa utilizou dados de veículos que circulam nas ruas e estradas brasileiras, sendo estes abastecidos em mais de 12 mil postos e dirigidos por milhares de motoristas. Do total de 640 mil veículos geridos pela empresa gaúcha, foram selecionados apenas os flex fuel (410 mil). Os dados se referem a 31 meses de desempenho dessa frota (agosto de 2009 a março de 2012).

Na Iveco, a FPT Industrial é responsável pelo desenvolvimento do motor Cursor 9, movido a Etanol-Diesel e testado no caminhão Iveco Trakker Bi-Fuel. A tecnologia permite a substituição do diesel pelo etanol, de acordo com a utilização do caminhão.

O motor FPT Cursor 9 Diesel-Etanol possui seis cilindros, capacidade de nove litros, sistema de injeção common rail e 360cv de potência. Seu sistema “Bi-Fuel” possui injeção feita de forma separada, gerenciada por um sistema eletrônico, e sua grande vantagem é a redução do consumo de diesel e de emissões de poluentes como a fumaça e óxido de nitrogênio (NOx).

Com informações de Valor Econômico e Agora Sertãozinho.

Dicas para prolongar a vida dos seus pneus

Para tirar o melhor rendimento do veículo, um acompanhamento diário e manutenção correta dos pneus são fundamentais. Carlos Souza, supervisor do Suporte ao Produto da Iveco, traz as dicas mais importantes e capazes de estender a vida útil dos pneus do seu Iveco:

Calibragem

A pressão dos pneus deve ser a indicada no manual do veículo, pois rodar com pressões incorretas traz grandes prejuízos. Quando correta, essa regra básica garante economia tanto na manutenção do próprio pneu quanto no gasto de combustível.

Quando a pressão é insuficiente, o pneu tende a se apoiar mais nas laterais da rodagem. No caso de pressão excessiva, o gasto será maior na faixa central de rodagem prejudicando o conforto.

Frenagens bruscas

Evite a todo custo as frenagens bruscas. Elas ocasionam o aquecimento da liga de borracha e ocasionam a perda irregular de material dos pneus, o famoso “pneu quadrado”.

Descidas

Em descidas, adote o uso dos freios auxiliares e freio motor. Aplique a marcha correta para cada descida e o uso regular do Intarder (quando houver no veículo), assim a temperatura sobre os pneus não ocasionará impacto negativo. A faixa do tacômetro ideal para isso é sempre acima da faixa verde operacional.

Rodízio de pneus

Para um desgaste equilibrado dos pneus é indicado o rodízio regular. A periodicidade vai depender de cada tipo de veículo e do peso carregado, mas distribuí-los de maneira igual ao longo do tempo vai ampliar sua vida útil.

Evite sobrepeso

Além de mudar valores de pressão ideal para cada pneu, o excesso de peso pode comprometer a estrutura dos pneus, aumentando o risco de estouros e perdas de carcaças.

Manutenção preventiva do veículo

Amortecedores, molas, freios, rolamentos, eixos, rodas e regulagem das lonas atuam diretamente sobre os pneus. Manter o caminhão bem equilibrado em todos os componentes gera ganhos de rendimento do combustível e influi diretamente na durabilidade dos pneus.

Além disso, trafegar em estradas com pavimentação irregular requer o correto alinhamento e balanceamento,  que deve ser feito entre 20.000 a 40.000 Km, segundo a severidade da aplicação do veículo.

Inspeção visual diária e limpeza

Uma simples verificação visual, aquela  do ” martelinho”, ou de uma olhada criteriosa podem indicar se as bandas estão sendo gastas de maneira incorreta, se há algum tipo de estrago ou se a pressão está se mantendo no nível correto. Na hora da limpeza basta utilizar água e sabão. Se você preferir usar produtos para dar brilho, verifique se eles são prejudiciais à borracha.

Siga sempre essas dicas e lembre-se que os hábitos e costumes de cada motorista ao volante também têm grande influência no desgaste e na durabilidade dos pneus do veículo. Assim, a manutenção correta e a prudência na hora de dirigir serão importantes para ampliar a duração dos pneus e garantir mais segurança e conforto para o motorista e os passageiros.

As gírias da estrada

Mesmo com celulares, laptops e outros dispositivos digitais presentes na boleia do caminhoneiro, existe uma tecnologia bem mais simples que ainda é a preferida dos motoristas: o rádio PX. Esse serviço de comunicação tem o investimento restrito à instalação do aparelho e, por isso, ainda é o mais prático, barato e útil nas estradas.

Como pode ser considerado uma rede social dos caminhoneiros, o rádio PX torna peculiar o jeito de se comunicar desses profissionais da estrada. São gírias criadas pelos próprios motoristas e que deixam um  vasto dicionário da categoria, mesmo com algumas alterações de uma região para outra do país.

Veja alguns termos que separamos e que são utilizados no ambiente de trabalho ou em situações do dia-a-dia:

Apavorar: acelerar caminhão
Barracão de zinco: caminhão baú
Bicudo: modelos de caminhão com motor na frente da boleia
Bigode a bigode: falar pessoalmente com outro caminhoneiro
Botina branca: médico
Botina preta: polícia rodoviária
Caixa: recipiente sob a carreta que serve como armário e cozinha para os caminhoneiros
Camisa 10: patrão
Cavalo traçado: caminhão com dois diferenciais
Cavalo: conjunto do motor que vai à frente do caminhão; é onde está a boleia
Chão: estrada de terra
Costela: ranhuras sequenciadas de lado a lado da pista, normalmente, fruto da erosão causada pela água da chuva
Cristal: esposa
Cristaloide: filho
Dois metros horizontais: dormir
Esparadrapo: irmão
Mala de navio: contêiner
Módulo 2m: cama
Muriçoca: caminhão pequeno
Para-raios: sogra
Patrolar: passar por cima
Pilão: buracos redondos e fundos
Pitimbado: caminhão quebrado
Puxar: transportar carga
Top: subida muito acentuada
Trieiro: trilha deixada pelos pneus dos caminhões em uma região de atoleiro
Tubarão: caminhoneiro que tem um bom rádio
Vitamina de minhoca: barro, lama

Com informações de G1 e O Carreteiro

Como carregar o caminhão corretamente

Na hora de carregar o caminhão para seguir viagem pelo país, os caminhoneiros devem ter uma série de cuidados para preservar o veículo. Com as orientações corretas, é possível diminuir a chance de acidentes e reduzir os custos da gestão logística.

Uma primeira dica é que a carga deverá ser colocada do eixo traseiro para frente, permitindo distribuição equitativa sobre os dois eixos. No caso de carga indivisível, é preferível que seja transportada deitada. Quando concentrada, deverá ser distribuída no espaço entre eixos do veículo, de forma tal que seu peso seja distribuído sobre os eixos, e sempre com a maior área de apoio voltada para o piso.

A carga também deverá ser distribuída por igual, ficando a parte mais pesada sempre no meio, centrando o ponto de gravidade. Nunca carregar de maneira desigual os lados da carroçaria, pois o excesso de peso exigirá maior esforço da suspensão e dos pneus, provocando condições desiguais de frenagem, derrapagem e deformações no quadro do chassi.

O motorista deve sempre lembrar também que para cada tipo de carga existe um veículo adequado. Cargas muito longas, tais como postes, tubos, toras etc. nunca deverão ser transportadas em caminhão cuja carroçaria não tenha as dimensões necessárias para tal, pois pode ocasionar má estabilidade do veículo e prováveis deformações no quadro do chassi.

Quando o motorista não segue esses cuidados, o veículo pode sofrer as consequências. A cabine, por exemplo, quando fica muito perto do solo, pelo excesso de carga, corre o risco de bater no chão ao passar por lombadas ou terrenos acidentados. A vida últil do para-choque vai diminuir e ele vai quebrar, por causa dos seguidos impactos ao longo do trajeto.

A suspensão pode quebrar e arranhar e até mesmo será necessário verificar os itens de segurança, pois a parte traseira do caminhão, elevada, pode danificar os produtos com a oscilação do veículo. Se não houver cálculos específicos para delimitar a distância de entre-eixos, as vibrações se tornarão mais fortes, e irão danificar o item em longo prazo.

Fonte: Eixo Master

Conheça as consequências do excesso de peso

Uma das atribuições da ANTT é fiscalizar uma questão bastante importante do dia a dia da rodovia federal concedida, o excesso de peso. Esse assunto merece atenção, por isso há três normativos que tratam da fiscalização do excesso de peso: Código de Trânsito Brasileiro, Denatran e Contran, além da ANTT que, especificamente, estabelece os procedimentos operacionais que tratam dessa modalidade de fiscalização.

Esse controle é importante já que os problemas causados à rodovia pelo excesso de peso são muito complicados, fazendo com que a vida útil do asfalto seja prejudicada. Ele também reduz a fluidez do tráfego, devido à extrapolação dos limites de peso/potência indicados pelo fabricante, e causam um impacto nas tarifas de pedágio, devido aos custos de manutenção do pavimento e de socorro aos veículos com essa irregularidade (veículos quebrados guinchados).

Para o condutor, a importância em se transitar e transportar com consciência está, muitas vezes, na incômoda situação de, ao ser detectado pela fiscalização, ter a sua viagem retardada para a lavratura de auto de infração, além da possibilidade de ter de providenciar a regularização do excesso através de remanejamento ou transbordo da carga, o que ocasiona uma série de problemas a serem resolvidos.

Outra consequência da apreensão na fiscalização é que o transportador ou proprietário do veículo deverá se responsabilizar pelos prejuízos com o ônus da multa, o atraso na entrega, a elevação do custo de manutenção e diminuição da vida útil do veículo, provocada pelo excesso de peso transportado. Já os demais usuários também sofrem consequências, pois veículos trafegando com excesso de peso reduzem a segurança da via, devido aos maiores riscos de acidente e aos perigos existentes em uma via danificada. Com todas essas consequências, fica a dica para que os motoristas sempre tenham consciência que o excesso de carga não compensa nem mesmo um eventual lucro no custo final do frete.

Fonte: Revista O Carreiteiro

Programa estipula meta de redução de 50% dos acidentes nas estradas

Quando o assunto são os fatores que causam mortes, o trânsito aparece em 8º lugar. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), anualmente, morrem cerca de um milhão de pessoas vítimas de acidentes de trânsito. As estatísticas se completam com o número de feridos nesses acidentes: cerca 20 a 50 milhões por ano.

Para tentar mudar esse quadro, a ONU estabeleceu metas com o intuito de reduzir os acidentes no período de 2011 a 2020. A expectativa é que em 10 anos sejam salvas aproximadamente cinco milhões de vidas. Baseada nessas metas, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) propôs às concessionárias que administram as rodovias de São Paulo criar planos para reduzirem em 50% as mortes nas estradas e 20% os feridos, até o ano de 2020.

Para atingir esse resultado, o trabalho das concessionárias será traçar um novo diagnóstico do que ocorre nas rodovias e depois apresentar para a aprovação da Artesp um plano bienal de ações. Todo o procedimento será acompanhado pela agência e, a cada ano, será feita uma avaliação dos indicadores e de possíveis ajustes do plano.

Desde 2000, a Artesp desenvolve, em parceria com as concessionárias e a Polícia Militar, um Programa de Redução de Acidentes (PRA), que já alcançou resultados significativos. Até 2012, o PRA conseguiu reduzir de 5,32 para 2,58 o índice de mortes nas rodovias concedidas na primeira etapa do Programa de Concessões, o que significa uma redução de 50%. Já entre 2009 e julho de 2013, o índice de mortes caiu 30% na malha total do programa, enquanto o índice de acidentes diminuiu 7,97%.

Fonte: Revista O Carreteiro

Atenção com a quinta-roda pode fazer toda diferença na segurança da sua viagem

Ela faz toda diferença na hora de colocar a carga no caminhão. É, de fato, essencial, quase a protagonista das viagens na boleia. Trata-se de um componente pra lá de especial, a quinta-roda. Uma pequena peça perto da magnitude de um caminhão, que faz o elo entre o cavalo mecânico e a carreta.

Contudo, apesar de sua relevância, o que ainda pouco se comenta é sua função de segurança. Muitos acidentes nas estradas envolvendo caminhão ocorrem devido à falhas técnicas. Como bem lembra,  João Pedro Crespi, gerente executivo da JOST Brasil, “o falso engate não é problema da quinta-roda e sim da operação”.

Para garantir que fabricantes de quintas-rodas não coloquem no mercado um material de procedência duvidosa e, consequentemente, de suposta má qualidade, todas devem obter o Selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para assegurar que são produzidas dentro de rigorosos critérios de segurança – certificação esta que, tardiamente, entrou em vigor em janeiro deste ano, com a publicação da Portaria 236/2008, regulamentando a sua fabricação e os tipos de testes que o equipamento precisa passar. Para a emissão do certificado de Produto Homologado é necessário que a Quinta Roda esteja aprovada nos ensaios e testes de resistência, conforme a norma NBR NM-ISO 8717.

Conforme salienta Alessandro Poletto, gerente de Comércio Exterior da Fontaine Brasil, “um caminhão que puxa 48 toneladas, se tiver um engate de má qualidade, a primeira ação no trânsito em que precisa ter uma decisão defensiva, a carreta pode passar por cima da cabine. A quinta-roda deve garantir a qualidade para a vida do motorista e demais usuários da pista. O Selo do Inmetro garante isso, atendendo toda a legislação de trânsito”.

As quintas-rodas Fontaine são certificadas pelo Inmetro de acordo com a norma NBR NM-ISSO 8717. O modelo 163 CI, produzido no Brasil, foi submetido aos testes nos laboratórios da empresa, nos Estados Unidos, com acompanhamento do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva). O produto possui, ainda, a certificação exigida pela Comunidade Europeia desde junho de 2000.

Atualmente, a companhia é homologada como fornecedora de equipamentos originais para as montadoras Mercedes-Benz, Scania e Volvo e atende a quase todos os fabricantes de implementos rodoviários do país.

Quinta-roda 163 CI (Fontaine)

O gerente-executivo da JOST Brasil, João Pedro Crespi, complementa a citação de Poletto: “O principal ponto que deve ser observado a partir deste ano é o Selo do Inmetro na quinta-roda. Isso atesta a qualidade do produto”. Até a liberação da portaria do Inmetro não havia nenhuma legislação específica no país.

Com esse sistema de qualidade é possível minimizar a quantidade de acidentes nas estradas. Aliás, esse é outro problema que coloca à prova a quinta-roda: as condições das rodovias brasileiras. A durabilidade de uma quinta-roda é entre 10 a 15 anos, mas em certos casos pode durar apenas dois anos. “Não temos uma cultura de manutenção preventiva, o condutor pode se deparar com uma estrada ruim e prejudicar a quinta-roda”.

Para saber quando a quinta-roda já não está mais em boas condições para utilização, consulte as indicações expressas no manual de instrução de cada fabricante. Além de acompanhar no manual, a checagem deve ser por contato com o equipamento.

Desta forma, inclusive, é possível aumentar sua vida útil; respeitando os limites de peso, lubrificar a peça semanalmente, fazer a limpeza e ajustes de engates, verificar a cada três meses a regulagem do sistema de acoplamento.

Apesar deste produto já estar no mercado há 30 anos com mesmo design, pouco avanço tecnológico foi desenvolvido para a quinta-roda. A Fontaine do Brasil lançou há pouco tempo, inclusive possui patente, uma tecnologia que garante mais segurança e menos acidentes com os caminhões: o sistema de anti-falso engate acoplado à quinta roda. Essa inovação evita que a carreta se desprenda ou ainda que não esteja realmente presa ao caminhão.

Quinta-roda de 3,5 polegadas (Fontaine)

Enquanto a alavanca de acionamento não voltar para a posição fechada, o usuário saberá que a peça não está adequadamente acoplada. A alavanca só retorna à posição travada se o sistema estiver engatado, efetivamente.

Marcos Moraes, gerente de Vendas da Fontaine do Brasil, lembra “As pessoas não têm conhecimento da tecnologia que é aplicada no produto, o material, o que está envolvido no processo. Para Moraes outra dica de segurança é que “o engate seja bem efetuado, com movimento rotativo”. Todos são unânimes em indicar que caminhoneiros e funcionários encarregados no engate da carreta ao caminhão estejam sempre bem atentos tanto à manutenção da quinta-roda como nos procedimentos de ajustes e engate. Afinal, o equipamento é o principal responsável por puxar dezenas de toneladas”